O exame oftalmológico na infância tem uma importância enorme, visto que essa é a fase do desenvolvimento visual. A consulta precoce é sempre recomendada para descobrir e tratar diferentes alterações oculares como catarata congênita, anisometropia (diferença de grau entre os olhos) e estrabismo.
É justamente com exames oftalmológicos rotineiros nessa primeira infância que contribuímos para evitar a ambliopia (popularmente conhecida como “olho preguiçoso”).
Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, são recomendações: – teste do olhinho ao nascimento; – exame oftalmológico completo em bebês de 6 a 12 meses; – exame oftalmológico completo em crianças de 3 a 5 anos (idealmente aos 3 anos).
Esse é um procedimento a laser que visa corrigir a miopia, o astigmatismo e a hipermetropia. Existem algumas técnicas disponíveis utilizadas atualmente; dentre elas o PRK e o LASIK são as mais conhecidas.
É indicada principalmente para adultos jovens. Entre seus benefícios estão o custo menor em comparação com trocas frequentes de óculos, a independência para prática de esportes e a estética, especialmente em pacientes que apresentam intolerância às lentes de contato.
A cirurgia é realizada em ambos os olhos no mesmo dia em hospital qualificado, e trata-se de um procedimento preciso, rápido e indolor. O pós operatório, a depender da técnica, pode ser mais ou menos incômodo, e é realizado no próprio consultório.
Na grande maioria dos casos, os pacientes tem um retorno precoce ao trabalho (dentro de 5 a 7 dias). Avaliar as contra-indicações é parte importante do trabalho do oftalmologista diante de um paciente com desejo da cirurgia refrativa.
Ectasias corneanas, espessura de córnea muito diminuída, doenças auto-imunes, alterações retininanas são algumas dessas contra-indicações.
Os tumores oculares, como qualquer câncer, dividem-se em tumores benignos e tumores malignos. Esses tumores podem ter origem no próprio olho ou então ser uma metástase de um tumor que o paciente apresenta em outro lugar do corpo. Pelo risco de malignidade, todos eles exigem um diagnóstico precoce e um tratamento assertivo.
Podem atingir qualquer tecido ocular, e a depender do tecido atingido, apresentam-se com diferentes sintomas. Os sintomas mais comuns de tumores intra-oculares são baixa visual, embaçamento e manchas na visão. Quando atingem a porção externa do olho podem causar vermelhidão, lacrimejamento e sensação de areia nos olhos, ou então se apresentam na forma de “pintas”.
Os tumores oculares são relativamente raros, mas podem acometer desde crianças nos primeiros meses de vida até idosos. Retinoblastoma é o tumor intra-ocular mais comum em crianças. Nos adultos, o melanoma de coróide é o mais frequente.
O tratamento vai depender da localização do tumor e pode incluir cirurgia, colírios quimioterápicos, quimioterapia sistêmica, braquiterapia e radioterapia externa.
O acompanhamento em conjunto com um oncologista clínico é fundamental.
Uveíte é a inflamação ocular que afeta a úvea, um tecido específico que reveste grande parte do nosso olho. Seus principais sintomas são: olho vermelho, baixa visual, dor e lacrimejamento.
Muitas vezes são confundidas com outras doenças, como a conjuntivite. As uveítes podem afetar um ou dois olhos, e necessitam de investigação para determinar sua causa, que varia entre idade e sexo.
São basicamente divididas em dois grandes grupos: uveítes infecciosas e uveítes autoimunes.
Dentre as uveítes infecciosas se destaca a toxoplasmose ocular. Doença muito prevalente em nosso país, popularmente conhecida como doença do gato, deve ser diagnosticada e tratada para minimizar complicações oculares.
As complicações dos casos de uveíte podem incluir catarata, glaucoma, descolamento de retina, entre outros. Portanto o seguimento desses pacientes a longo prazo é fundamental
© Copyright 2022 – todos os direitos reservados – Feito por webmee marketing advice
Converse comigo!